Diocese de Umuarama participa de segundo encontro latino-americano contra o Fracking

A Diocese de Umuarama participará do segundo encontro Latino-Americano 

“A Coalizão se propõe a contribuir tecnicamente e a apoiar os países para que assumam uma posição de liderança mundial no âmbito das economias com baixas emissões de carbono. Seus membros reconhecem as oportunidades e sinergias entre todos os países que representam e estão orientados para a proteção e conservação do clima”, afirma Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora da 350.org Brasil e América Latina. Para Nicole, “se a sociedade e os governos não se mobilizarem para conter a entrada e o avanço do Fracking em seus respectivos países, não só as comunidades locais sofrerão os impactos das mudanças climáticas, como também o restante do mundo”.
Reginaldo Urbano Argentino representará a Diocese de Umuarama e a 350.org .Cabe lembrar que a nossa Diocese é a primeira instituição da América Latina a aderir ao desinvestimento.

O primeiro encontro, realizado em 19 de setembro, em Montevidéu, no Uruguai

Reuniu representantes do Parlamento Latino-Americano e fez parte da programação paralela da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (Eurolat), servindo para trocarem experiências no combate ao Fracking e resultando na formação de uma frente ampla para a construção de estratégias conjuntas. Nesta segunda edição, dezenas de parlamentares nacionais e das províncias já confirmaram presença, além de representantes do movimento, ambientalistas e ativistas contra o Fracking, demonstrando a importância e a urgência em conter o avanço da indústria do hidrocarboneto.
“Considerando que esses países têm na agricultura a base de suas economias, é fundamental assegurar que a indústria agrícola latino-americana esteja livre de contaminação. Sendo assim, o banimento do Fracking no continente não só irá proteger a saúde das pessoas, animais e do meio ambiente, como também garantirá competitividade aos produtos no mercado internacional, uma vez que diversos países já estão criando restrições de importação para alimentos provenientes de áreas com exploração do gás de xisto”, defendeu Juliano Bueno de Araújo, coordenador de Campanhas Climáticas da 350.org e fundador da COESUS.