Missa em louvor a São Francisco de Assis

A Missa em louvor a São Francisco de Assis foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Frei João Mamede Filho

A missa contou com a presença do Monsenhor Dantas, Frei Cláudio, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, Frei Justino, Frei Clemente e Frei João José, este último, em visita a Umuarama-PR para divulgar a exposição e o livro que contam a história dos 100 anos dos Capuchinhos na Província do Paraná e Santa Catarina.
Ainda com a participação de poucos fiéis na Igreja, a celebração foi transmitida pelas redes sociais e pela Rádio Inconfidência. Com animação de alguns membros do Coral São Francisco, a comunidade pode entoar lindos cantos franciscanos que muito auxiliam na reflexão da vida capuchinha, com fortes motivações evangélicas.
A alegria, o amor ao próximo e à natureza, perpassaram toda a celebração. Dom João iniciou dizendo que “ninguém que se encontrou com São Francisco foi o mesmo depois desse encontro”. Que em sua vida, seguir o ideal franciscano foi a maior graça. Seguir São Francisco, seguir Jesus Cristo, é combater o combate da Cruz e da ternura.
São Francisco foi o grande convertido e mestre na restauração da Igreja, da humanidade e da criação. Ele é o modelo especial de vida de amor à humanidade, à criação e de renovação da Igreja. Seus feitos são lembrados por pessoas de muitas raças e credos. No início de sua vida São Francisco tinha anseio de ser grande e ilustre, no entanto, ao ouvir a voz de Cristo na cruz de São Damião, entendeu que deveria ser aquele que restauraria a Igreja em ruínas e aos poucos foi entendendo que na verdade ele deveria ser o menor entre todos, inclusive trazendo no coração as marcas da paixão de Cristo, que posteriormente, apareceram no seu corpo.
O Papa Inocêncio III em sonho viu um pobre escorando a Basílica de Latrão e, ao conhecer Francisco, viu nele o reflexo daquele pobre que sustentaria a Igreja de Cristo, com obras e doutrina. Papa Pio XI diz que jamais houve homem algum em quem brilhasse mais viva a imagem de Jesus Cristo, senão São Francisco, proclamado um Cristo redivivo. Francisco tornou-se pleno de Deus e assim via todas as criaturas: plenas de Deus. Se cada um de nós se deixar guiar por Cristo e não pelo mundo, como fez São Francisco, surge aí um novo direcionamento: Cristo se fez o servo, o discípulo. Aquele que não caberia no Universo, coube num cocho de estrebaria, nos braços da Cruz e depois num pedacinho de Pão. É a nova ordem depois de Cristo. E assim fez São Francisco: Abraçou a cruz de Cristo a cruz que é a morte, mas principalmente é Ressurreição. Que o amor a Igreja e à São Francisco nos conduza pela nossa vivência pastoral.

Publicação: Katya Suzuki
Assessora de Comunicação Diocesana e PASCOM 
Fonte e Imagens: PASCOM São Francisco de Assis