Mulheres da Cúria Diocesana em apoio à companheira com Câncer

O ato de colocar o lenço na cabeça, emocionou as funcionárias e principalmente a Salete Zandonadi, portadora da doença

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres da Cúria Diocesana de Umuarama, fizeram um ato simbólico para apoiar a companheira de trabalho, Salete Zandonadi, que enfrenta um Câncer de Mama. Elas colocaram lenço na cabeça e a receberam com palmas e alegria, além do carinho de cada funcionário, mesmo sem poder abraçar, o ato emocionou a todos.

Roseli Meretka, funcionária da Cúria, afirma que o sentido do ato é mostrar solidariedade a todas as mulheres que lutam contra essa doença: “Nos mostrarmos fortes quando vem a fraqueza, nos mostrarmos dignas quando a dignidade nos vem a faltar e, principalmente mostramos nossa fé e esperança que carregamos no peito”, destaca.Para Karina Barizão, também funcionária, foi uma forma de dar força para ela e as demais mulheres que passam pelo mesmo problema de saúde, mostrando humanidade, compaixão e empatia para com a dor do outro. “Quando nos permitimos sentir um pouco do que a pessoa está passando refletimos sobre nossa própria vida e sobre o que de fato é ser humano”, finaliza.

Salete, conta que foi muito significativo e importante o dia de ontem, “chegar no trabalho, no dia Internacional da mulher com uma bela recepção pelos colegas de trabalho, foi muito emocionante. Mesmo estando com alguns efeitos colaterais da quimioterapia, penso que represento o propósito de vida de toda mulher que enfrenta suas batalhas na vida. Digo que se eu fosse um homem, meus companheiros de trabalho não estariam me esperando de lenço na cabeça, por eu estar careca. Por isso, eu acredito, que cada uma com esse gesto, quis aliviar minhas dores, meu sofrimento e trazer alegria e amor. Assim é a vida da mulher, veio para trazer vida das mais diferentes formas”, conclui.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgou em seu site, que as estratégias para detectar o câncer precocemente é observar os sinais ou sintomas da doença, fazendo o autoexame da mama ou fazendo o exame, em uma população sem sinais e sintomas sugestivos de câncer de mama, com o objetivo de identificar alterações e, a partir daí, encaminhar para investigação diagnóstica.