CNBB divulga cartilha de orientação política

Episcopado brasileiro reflete sobre a comunicação no processo eleitoral de 2022.

Capa da Cartillha Sul 2

Já é uma tradição no Regional Sul 2 da CNBB, a elaboração de cartilhas de orientação política nos anos de eleições. Este ano, tendo em vista as Eleições que irão ocorrer no fim do ano, o Regional preparou outra publicação: a “Cartilha de Orientação Política 2022”.

Essa foi uma iniciativa que partiu do episcopado paranaense, após um longo debate ocorrido durante uma assembleia em setembro de 2007. Assim, a partir de 2008, segundo os arquivos do Regional, as cartilhas passaram a ser publicadas nos anos eleitorais.

Na última sexta-feira, dia do encerramento da 59º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AGCNBB), realizado na modalidade on-line, o professor emérito Venício Lima, da Universidade de Brasília e membro do Observatório de Comunicação religiosa da Igreja no Brasil, explanou sobre a comunicação no processo eleitoral de 2022.

O professor partiu do compromisso comum com a democracia, recordando que ela é um regime político caracterizado pela soberania popular com isonomia (direitos iguais de todas as pessoas perante a lei) e isegoria (direito à palavra e liberdade de expressão).

Em seguida, aprofundou sobre a questão de como o Brasil vive a democracia, ressaltando que o país ainda é inexperiente nesse âmbito, devido a uma série de questões históricas, dentre as quais, estão os meios de comunicação social que possuem uma grande responsabilidade.

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Dom Frei João Mamede Filho, Bispo da Diocese de Umuarama-PR, que participou na Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, falou sobre a importância de ter uma cartilha com orientação política para as eleições de 2022. “Que procuremos saber em quem votar, sem nos deixar levar por desorientações. A mensagem da CNBB para o povo brasileiro faz duas ressalvas importantes que fazem mal para política, a manipulação religiosa e a Fake News. Que não deixemos que façam a nossa cabeça através dessas coisas. Que consigamos aproveitar essa cartilha para chegarmos com chance de escolhermos o melhor para o nosso país e região. A cartilha só quer isso, ajudar as pessoas a percorrerem bem esse caminho daqui até outubro”, concluiu Dom João.

Publicação: Gabriel Rocha
Assessor de Comunicação Diocesana e PASCOM
Fonte: Érica Bolonhezi

Jornalista Diocesana e Pascom
Colaboração: Karina de Carvalho
CNBB Sul 2
Fotos: CNBB Sul 2 e Gabriel Rocha