Representantes da Diocese de Umuarama estudaram o novo Missal Romano em Encontro do Regional Sul II

Participaram do encontro: padres assessores das arqui/dioceses, diáconos, religiosa, leigos e leigas.
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Nos dias 24 a 26 de março, aconteceu o Encontro Regional de Liturgia, promovido pelo Regional Sul 2, em Guarapuava-PR. O evento contou com a participação de coordenadores, assessores e representantes da Liturgia de todas as Dioceses e Arquidioceses do estado.

O único encontro presencial em nível regional em 2023 teve como tema: “A nova edição do Missal Romano no contexto da Desiderio Desideravi”, e os assessores foram: Dom Edmar Peron, Bispo de Paranaguá e referencial da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB; e o maestro Sr. Adenor Leonardo Terra, doutorando em teologia e membro da Associação de Liturgistas do Brasil (ASLI).

Representando a Diocese de Umuarama, participaram do encontro: Pe. Lucas Pereira dos Santos, Pe. Wagner Pereira de Oliveira e Phelipe Hydemy Saquetti Matimoto.

Pela previsão dada por Dom Edmar, a nova edição do Missal Romano deve estar disponível para compra em outubro/2023. Já para a utilização no Brasil, será a partir do 1º Domingo do Advento, de forma definitiva.

É importante saber que provavelmente não haverá um período de transição da 2ª para a 3ª edição do Missal, por isso, não podemos perder tempo em formar nossas equipes de liturgia e celebração para estarem familiarizadas com o Missal e prepararem adequadamente a celebração, principalmente, a assembleia dos fiéis para as celebrações a partir do Advento, visto que, num primeiro momento, a sonoridade de algumas orações mudará, bem como, algumas aclamações. É uma verdadeira oportunidade para impulsionarmos a formação litúrgica de todo o Povo de Deus, a fim de vivermos verdadeiramente a Liturgia.
008“Ficamos muito contentes com a formação e a confirmação do Missal e, também, em saber que a Santa Sé aprovou que a Vigília de Pentecostes comece a integrar o Próprio do Tempo, na Solenidade de Pentecostes, e não mais seja escondida nos anexos. Assim, poderemos celebrar com mais fervor nosso padroeiro, o Divino Espírito Santo, com uma das Vigílias mais belas na história da Igreja”, afirmou Pe. Lucas.

A respeito do canto litúrgico, devemos nos inspirar cada vez mais no canto gregoriano, não apenas como única forma a ser usada, mas, sim, como inspiração na escolha do repertório de uma celebração, visto que o canto gregoriano foi se formando nos séculos e consegue exprimir de maneira tão bela o sentido do texto, como o tempo litúrgico inserido. Temos compositores no Brasil que fizeram um trabalho belíssimo com cantos litúrgicos.

Ainda sobre o canto, esse motivou a perseverança nos corais, não deixando que essa expressão tão bela se perca.

É tempo de imensa esperança, pois haverá uma grande oportunidade para falar de liturgia e mistagogia às nossas comunidades, fazendo com que cada vez mais toda a assembleia participe de forma ativa, consciente e frutuosa das celebrações.

Assessoria de Imprensa Diocesana
Texto e fotos:
Phelipe Hydemi